O mercado imobiliário mantém uma dinâmica que depende de vários aspectos, desde os mais amplos, relacionados à economia do país e às características de uma cidade, aos detalhes de um bairro e particularidades de uma construção.
Por isso, decidir qual a melhor ocasião para colocar um imóvel à venda exige grande sensibilidade para negociações, que devem estar vinculadas a eventuais necessidades, vantagens ou a oportunidades de momento. Afinal, uma decisão precipitada, ou que seja baseada em informações incorretas, pode representar um considerável prejuízo financeiro e patrimonial.
Neste post, vamos avaliar alguns pontos que precisam ser levados em consideração na hora de resolver por uma venda, ressaltando quão conveniente é poder contar com um corretor de imóveis para orientar as decisões. Confira!
Qual é o melhor momento para vender imóvel?
Um dos indicativos do melhor momento para a venda de um imóvel é sua valorização considerável, tomando como referência o preço de compra. É preciso convir que, diante de uma valorização extrema, a perspectiva de um aumento ainda maior se torna cada vez mais limitada, o que permite considerar a possibilidade de venda.
Porém, também é preciso levar em conta a situação em que o mercado se encontra no momento, e até o que pode vir a acontecer num futuro próximo, após a negociação ter sido realizada.
Sendo assim, também é preciso avaliar o passo seguinte, quando o dinheiro que será gerado pela negociação precisará ser reinvestido. Nesse caso, é interessante buscar uma previsão sobre a nova aplicação, observando se ela apresentará a rentabilidade e a segurança que justifiquem um reposicionamento do capital.
Adotando essa ideia como premissa, é possível dizer que uma boa hora para a venda de um imóvel surge quando o preço do bem está valorizado e também quando essa valorização coincide com uma nova oportunidade de negócio, que seja mais vantajosa do que a atual.
Como a economia nacional interfere na venda do imóvel?
Considerando os aspectos econômicos, não podemos deixar de avaliar a situação de crise que se aprofundou no Brasil a partir de 2014. Afinal, como ocorreu com praticamente todos os setores da economia nacional, o mercado imobiliário recebeu fortes influências da economia abalada.
Com a desaceleração da atividade econômica, as transações envolvendo imóveis também foram afetadas por uma redução notável. Essa desaceleração se tornou mais acentuada no período compreendido entre 2015 e 2016, se comparado a épocas anteriores, quando o mercado estava aquecido.
Além disso, cabe ressaltar que, com a alta dos juros imposta pela elevação da taxa Selic, o crédito imobiliário também encareceu bastante, o que afetou ainda mais o volume de vendas. Com menor demanda, os valores dos imóveis diminuíram, os valores baixos não representam um bom sinal para os vendedores.
Por outro lado, os vários sinais de recuperação da economia também apontam para uma melhora consistente do mercado em 2017. Portanto, é possível dizer que, durante uma crise econômica como a que vivenciamos no Brasil, não existem as melhores oportunidades para a venda de um imóvel. Em contrapartida, o aquecimento da economia é um indicativo de que boas condições de negócios já começam a surgir para os vendedores.
Contudo, existem outros fatores que dizem respeito às características particulares de determinados imóveis que também precisam ser avaliadas:
Qual é a influência dos fatores locais?
Existem várias questões locais que podem definir a valorização ou a desvalorização de um determinado imóvel. Mas atenção: essas variáveis devem ser alinhadas às características do imóvel, uma vez que as tendências podem mudar de situação para situação.
Por exemplo: imagine que uma pessoa possui um apartamento amplo, com quatro quartos, cujas características são essencialmente familiares e que esse imóvel esteja em um bairro residencial onde há a previsão de construção de um campus universitário. Ora, com o novo empreendimento que surgirá no bairro, é de se esperar que o perfil da região deixe se ser estritamente residencial, migrando para as características que são comuns aos bairros estudantis, com o surgimento de comércios e de empresas prestadoras de serviços.
Com isso, também é de se esperar que um número menor de famílias se interesse por morar naquele bairro, o que fará com que os preços dos imóveis maiores, tipicamente familiares, sofram alguma redução em função da menor demanda. Portanto, nesse caso, seria interessante vender o imóvel antes da desvalorização ocorrer.
Por outro lado, imagine que outro proprietário tenha, no mesmo bairro, imóveis com um e dois quartos, que são os mais adequados para o público estudantil. Ao contrário do primeiro caso, é natural que surja a expectativa de esses imóveis alcançarem uma boa valorização quando o campus estiver pronto, uma vez que haverá público com o perfil para ocupá-los. Sendo assim, não seria interessante vendê-los no momento.
Aliás, se houver motivação de investimento e de rentabilidade com os aluguéis, talvez seja mais interessante que o proprietário do imóvel maior, com quatro quartos, mude de posição, fazendo a venda e adquirindo outros imóveis menores, com as características do público que será atraído para o bairro.
Como agir com cautela?
A menos que se trate de uma emergência, que exija que um imóvel seja vendido independentemente da situação de mercado, a decisão de venda sempre deve ser pautada pela cautela. Afinal, nessa hora, são muitos os fatores que precisam ser considerados.
Como vimos até aqui, existem as questões econômicas gerais e outras relacionadas especificamente ao mercado imobiliário. Ainda existem os aspectos locais e, muitas vezes, situações ainda mais específicas, que definirão se um momento é ou não o mais apropriado para que a venda seja feita.
Perante tantas questões, é preciso desenvolver uma percepção adequada do mercado, o que é fundamental para a tomada de melhores decisões.
Qual é a vantagem da contratação de um corretor de imóveis?
Tanto as questões mais abrangentes quanto as particularidades que o mercado imobiliário apresenta exigem um conhecimento profissional adequado e experiência para lidar com tantas variáveis. É nesse cenário que o corretor de imóveis atua.
Habituado a lidar cotidianamente com as muitas questões que envolvem a venda de imóveis de todos os tipos e faixas de preços, sejam eles comerciais, residenciais, industriais ou rurais, e voltados para atender a todas as necessidades de pessoas físicas e jurídicas, esse profissional se apresenta bem preparado para lidar com as demandas existentes. Além disso, como parte da profissão, ele também se relaciona com as muitas características que compõem a valorização e a desvalorização de um imóvel.
Além disso, é preciso considerar que o bom corretor também desenvolve uma capacidade própria para identificar oportunidades de negócios, sabendo discernir o melhor momento quando elas devem ser aproveitadas.
Se você está pensando em vender o seu imóvel e ainda tem dúvidas sobre o momento atual, entre em contato conosco. Teremos prazer em ajudar!